Superando a Angústia da Morte

Por: Cleusa Maria de Oliveira Silva Professora e Artesã “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde […]

Por: Cleusa Maria de Oliveira Silva Professora e Artesã “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.” (Salmos 121:1-2) Tenho 55 anos e me casei em 1985, aos 22 anos de idade, com João Celso da Silva, um homem fiel, honesto e sincero. Eu me formei professora, mas decidi não trabalhar fora para poder cuidar de minha casa, de meu esposo e dos filhos que Deus me daria. Em fevereiro de 1986, nasceu Luís Fernando, nosso primogênito. Foi um parto muito sofrido, com algumas complicações. Em janeiro de 1989, nasceu nosso segundo filho, Carlos Augusto. A gravidez e o parto também foram complicados, por isso optamos por cesariana e, a partir daí, os médicos descartaram qualquer possibilidade de uma terceira gravidez, com risco de morte para mim. Nossa casa era só alegria. Meu marido, militar, estava em boa posição em sua profissão. Planejávamos nosso futuro, imaginando para nossos filhos um futuro brilhante. Essa era a nossa esperança humana. Deus não fazia parte de nossos sonhos. Vivíamos um excelente momento familiar, quando tivemos um terrível transtorno. Carlos Augusto, com cinco anos e meio, apresentou um quadro de febre que não passava. Recebemos o diagnóstico de “gripe” e a liberação médica para irmos embora. Mas, como a febre não baixava, levamos novamente ao pronto socorro, e, mesmo que nosso filho apresentasse sintomas de vômito, recebemos o mesmo diagnóstico. Fomos para outro hospital. Levaram-no para o setor de Isolamento de doenças infecciosas e, depois veio a notícia: meningite bacteriana grave. Ao entrar no isolamento, vi meu filho amarrado na cama tendo convulsões e seu lindo rostinho irreconhecível tomado pela enfermidade. Tive vontade de gritar por ajuda, mas não sabia quem poderia me socorrer naquele momento. Passado algum tempo, o médico responsável nos disse: “Pai, fizemos tudo o que podíamos, mas não foi possível salvá-lo. O Carlos Augusto morreu”. O impacto daquela notícia causou um sofrimento tão grande que fica difícil descrever. A dor de perder um filho, tirado de forma tão violenta, é um sentimento avassalador! Fizemos o sepultamento em urna lacrada e fomos para casa tentando continuar nossas vidas. Mas como? Passaram-se dias, semanas e nada de melhorar. Nossos amigos estavam ao nosso lado, nos conduzindo, e isso é algo de que não me esquecerei jamais, mas ninguém podia me consolar naquele momento tão difícil em minha vida. Sabia que tínhamos que seguir adiante, pois minha família precisava de mim, porém não sabia como conseguir forças para poder me reerguer. Em um determinado dia, fomos convidados para participar de um jantar da ADHONEP (Associação dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno). Naquela noite, após ouvir o testemunho de vida de um palestrante, ficamos tão impactados pelo Evangelho e pelo que o Senhor Jesus pode fazer, que se reacendeu a esperança. O preletor falou sobre perdas, dificuldades e de um Jesus que jamais tínhamos ouvido falar. Foi aí que tudo mudou! Na hora do apelo, eu e meu marido fomos à frente e algo diferente aconteceu. Entreguei minha vida ao Senhor Jesus e uma esperança brotou em meu coração, trazendo-me, de forma inexplicável, a força de que eu precisava para continuar. Passamos a frequentar as reuniões semanais da ADHONEP e, pouco tempo depois, fomos para a Igreja. Hoje eu e minha casa servimos ao Senhor. Então, buscamos pela misericórdia de Deus e lhe pedimos outro filho. Apesar de saber que, pela medicina, seria inviável, em agosto de 1995, nasceu Ana Paula, um presente de Deus. Contudo, ela nasceu com sopro no coração e com irregularidade no fêmur (osso da perna com má formação). Os médicos não lhe deram muita perspectiva de vida, porém, eu e meu marido clamamos ao Senhor pela cura da Paula, pois “agora nós conhecíamos Aquele que pode todas as coisas”. Deus realizou um grande milagre em minha filha. Era uma menina que não poderia andar pelo problema na perna e sem perspectiva de vida pelo problema cardíaco, no entanto, hoje está com 22 anos de idade e é casada com Marcelo. Luís Fernando, com 31 anos de idade, é casado com Mariana e nos deram dois netos maravilhosos: Daniel e Guilherme. Todos servem ao Senhor Jesus. Ainda sinto a tristeza pela perda de Carlos Augusto, mas também sei que Jesus Cristo nos deu vida quando o desejo era de morte e nos permitiu “superar a angústia da morte” quando ninguém mais poderia fazê-lo. Por isso, pelo que Ele já fez e pelo muito que ainda há de fazer, eu declaro: “QUE O NOME DO SENHOR SEJA GLORIFICADO”. Se você, que está lendo esse testemunho, também está passando por provações, lutas ou angústias, eu o(a) convido a fazer como eu. Entregue sua vida a Cristo e confie nele, pois somente Ele pode nos socorrer na hora da aflição. Grande abraço. Se você, que está lendo esse testemunho, também está passando por provações, lutas ou angústias, eu o(a) convido a fazer como eu. Entregue sua vida a Cristo e confie nele, pois somente Ele pode nos socorrer na hora da aflição.

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