Detectando o câncer de mama em estágio inicial

Marcela M. M. Lana Soares, Enfermeira da Unidade de Radioterapia   O câncer de mama é o tipo mais comum entre […]

Marcela M. M. Lana Soares, Enfermeira da Unidade de Radioterapia

 

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo inteiro, depois do câncer de pele não melanoma.

Os fatores que podem desencadear esse tipo de câncer são: Primeira menstruação antes dos 12 anos, menopausa após os 55 anos, primeiro filho após os 30 anos, idade, uso de contraceptivos, uso de álcool, obesidade, predisposição genética.

Sinais de alerta: Caroço ou nódulo que não se mexe, geralmente indolor; pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo), principalmente retração; saída espontânea de líquido de um dos mamilos;pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas). Perceber alguma dessas alterações pode não significar câncer, precisa de investigação. O rastreamento do câncer é um importante aliado no combate à doença, pois quanto mais rápido a doença é identificada, mais chances de cura a paciente tem.

Rastreamento para Mulheres sem fatores de risco importantes

Dos 20 aos 40 anos: Exame clínico anual das mamas; autopalpação mensal; mamografia conforme orientação médica; conhecimento sobre os possíveis sinais e sintomas.

Acima dos 40 anos: Exame clínico anual das mamas; autopalpação mensal; mamografia a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos.

Rastreamento para Mulheres com risco aumentado

Exame clínico semestral das mamas; mamografia conforme orientação médica;ressonância magnética conforme orientação médica. 

O que fazer diante de um diagnóstico de câncer de mama?

Não se desespere! As opções de tratamento são muitas e podem ser isoladas ou combinadas. Discuta juntamente com o médico qual a melhor para o seu caso. São elas:

Local: Cirurgia e Radioterapia

Sistêmico: (atingem o corpo todo):

Quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos. O tratamento sistêmico pode ser realizado com medicamentos injetados diretamente na veia ou com o uso de comprimidos. É normal apresentar medo e receio do tratamento, por isso, é importante contar com o apoio de amigos,familiares e grupos de autoajuda.

Atualmente são disponibilizados vários recursos de ajuda a mulheres que precisaram passar por um processo de mastectomia (retirada da mama), como a cirurgia de reconstrução mamária, distribuição gratuita de sutiãs e de enchimento e o apoio psicológico, que pode acontecer por meio de terapias individuais ou em grupo.

Outro ponto que assusta as mulheres quando descobrem o câncer de mama é o medo de perder os cabelos. Saibam que nem todas as mulheres submetidas ao tratamento farão quimioterapia terão queda capilar, mas se for necessário passar por isso também há solução, como a distribuição gratuita de perucas, lenços, chapéus e toucas.

Procure conversar e expor os seus sentimentos.Falar com pessoas que já passaram por uma situação como essa pode ajudar a encontrar a melhor forma de superar esse momento.

“O rastreamento do câncer é um importante aliado no combate à doença”

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