Elisabeth Berbel | Diretora responsável
Instagram: @primoberbellopes
Recomeços são inevitáveis. Altos e baixos, retas e curvas, alegrias e dores pontilham nossa jornada e nos sinalizam a refazer os planos, a lidar com o novo e buscar forças para seguir em frente.
“Força para recomeçar” é o tema da 9a edição da revista MULHERES DE HONRA. Ainda que os dias sejam sombrios e as adversidades pareçam insuportáveis, Deus sempre nos oferece uma oportunidade de reescrever a nossa história porque “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã”. (Lamentações 3.22-23)
Nesta edição, você conhecerá histórias reais, cujos autores não perderam a coragem nem a fé, mesmo quando tudo indicava ser o fim do caminho. São relatos comoventes de pessoas que ousaram seguir adiante, à procura da luz no fim do túnel, guiadas pela fé e esperança.
Os cinco primeiros artigos dessa edição destacam a inundação ocorrida no estado do Rio Grande do Sul com o objetivo de impedir que tal acontecimento caia no esquecimento e de valorizar todos os que enfrentaram destemidamente essa batalha. Em especial alguns heróis que se tornaram conhecidos por meio dessa revista.
Essa foi a maior catástrofe climática do Brasil que assolou o estado. Ventos e chuvas torrenciais afetaram cerca de 2.342.460 pessoas. Cidades inteiras foram varridas do mapa. O Brasil se comoveu e o povo brasileiro mobilizou-se em prol dessa causa.
Os articulistas que testemunharam essa tragédia viveram momentos críticos. Suas histórias misturam dor, perda, força e união. Muitos colocaram suas vidas em perigo para resgatar as vítimas: arriscaram sua saúde nas águas sujas, desempenhando funções para as quais não estavam preparados; participaram ativamente de campanhas de arrecadação de doações; viram seus bens e memórias serem destruídos pelas águas, enfrentando consequências emocionais e financeiras gigantescas. Apesar de tudo, não negligenciaram o verdadeiro sentido da vida: ajudar o próximo.
Os artigos seguintes contemplam situações adversas de mulheres que lutaram pela sobrevivência, impondo-lhes mudanças de vida para percorrerem um caminho mais seguro. Certamente, o leitor ficará admirado com as decisões que tomaram para prosseguir e perseverar.
Surgem situações de acidentes de trânsito em que o inesperado ocorre e delineia realidades bem diferentes: o antes e o depois. O leitor se sensibilizará com os desfechos das histórias, revelando como encontraram forças para recomeçar.
Também são relatados casos de viuvez, exigindo-se o enfrentamento do luto e força para se reerguer. As escritoras tiveram de encarar um período doloroso pela frente e arcar com as novas responsabilidades. Porém, o sofrimento cede lugar à chegada de um novo recomeço. O leitor compreenderá bem a mensagem: Deus restaura, cura e mostra que a vida deve continuar.
E, finalmente, uma experiência profunda vivida pela autora na busca incessante de conciliar os desafios da vida familiar e profissional com propósitos maiores. Deus a “chamou para um reencontro” e ela entendeu que precisava estabelecer novas prioridades de vida, fortalecendo as bases familiares e exercitando o papel de mulher sábia que edifica a sua casa.
Busquemos discernir o âmago dessas histórias, que nos ensinam que os recomeços não são sinais de fraqueza, mas oportunidades de crescimento, de aprendizado e de renovação.
Rendamos tributos a todos esses articulistas, que não retrocederam, nem desistiram, porque encontraram, em meio às lutas, forças para recomeçar e esperanças de que um novo dia viria.