
Claudete Martins Gomes, Consultora de Beleza
Comecei sentir fortes dores na boca e perceber o céu da boca bastante volumoso. No domingo, dia 14 de dezembro de 2014, fui ao culto de manhã na esperança de encontrar o cirurgião Dr. João Gilberto,membro da igreja, para que ele olhasse, pois imaginei que fosse algo no meu dente.
Quando liguei para ele, ele me disse que estava viajando, mas já estaria em Marília na parte da tarde e me atenderia, pois ficou muito preocupado por causa dos meus sintomas de dor e febre. Quando examinou, constatou que não era problema odontológico e me encaminhou para um especialista de cabeça e pescoço, pedindo urgência, já que havia percebido tratar-se de algo grave.
Como minha família já tinha dois casos de câncer, procurei o Dr. Silvio Úvo que havia tratado meu irmão. Consegui a consulta logo na segunda-feira (15), pois o Dr. João Gilberto pediu o máximo de urgência. O Dr. Silvio Uvo fez os exames convencionais e ficou bastante assustado. Ao constatar o câncer, ele disse: “Você está encrencada, pois o que estou vendo aqui é algo assustador. Já há várias células tomadas na boca e precisamos fazer alguns exames para dar andamento para cirurgia, pois temos pouco tempo. Além do nódulo de 15x11mm, também há várias células tomadas. Vamos precisar retirar todo o céu da boca e fazer enxerto. Você precisa ser forte, pois vai ter uma luta grande, mas vou estar aqui pra ajudar no que for preciso.” Perguntei a ele qual era a garantia de ser totalmente curada com essa cirurgia e com os tratamentos e de que não manifestaria em outro lugar; ele me respondeu que não havia nenhuma garantia e que tudo iria depender do meuorganismo e da minha fé. A única coisa que ele podia dizer era que nós tínhamos pouco tempo para resolver isso. Saí de lá muito abalada, mas também com muita fé em Cristo Jesus, porque o que passava pela minha mente era que meus irmãos não queriam a Jesus, principalmente o que teve o mesmo tipo de câncer que eu: de boca, e o caso dele foi muito rápido: dentro de um ano, sofreu muito, ficou mudo, retirou o céu da boca, língua e faleceu. Foi uma verdadeira desgraça na vida dele, tendo apenas 34 anos. Eu via aquela maldição hereditária vindo sobre minha vida e fui diante de Deus reivindicar a palavra que diz que quando aceitamos a Jesus tudo se fez novo e as coisas velhas ficaram para traz. Eu disse: “Eu não tenho mais o DNA dos meus pais. Tenho o DNA de Cristo e o DNA de Cristo não tem câncer.
Então, eu não tenho câncer e é isso que quero pra minha vida. Como o Senhor sabe todos os meus dias, pois estão contados no livro da vida, então o Senhor sabe o dia e a hora que irá me recolher. Se essa for a horae a forma, que o Senhor me ajude, pois eu não passarei pelas mãos do homem, pois eu confio em Ti.” Conversei com meu esposo Luís e minhas filhas e disse que, independente do resultado dos exames e o que acontecesse, se eu não conseguisse mais falar, ou responder por mim, que era para eles estarem cientes de que eu não aceitaria nenhuma cirurgia.
Entrei em oração e a igreja entrou na batalha comigo. Foi um final de ano bastante doloroso, tanto física quanto psicologicamente e também espiritualmente,porque o inimigo das nossas almas tenta de todas as maneiras frustrar a nossa fé e ele tentou contra minha vida. Eu me lembro que, na última semana do ano,semana de Ano Novo, o Pastor Marsilvio convocou os líderes da igreja para fazer uma campanha de oração e jejum pela minha vida e ele disse que, apesar de ser uma semana festiva, ele precisava de sete irmãos que entrassem em batalha pela minha vida. Bem mais de sete entraram nessa batalha e passaram toda aquela semana jejuando e orando por minha vida para que Deus operasse esse milagre. Havia momentos em que eu sentia muitas dores a ponto de pensar que não iria suportar; nas madrugadas, eu chorava de dor e falava para Deus que eu não iria suportar, pois o céu da minha boca havia crescido para baixo e era uma dor terrível.
No dia 3 de janeiro, de madrugada, estava muito silêncio, não havia nem cachorros latindo, e eu ouvi quando Deus me chamou, a voz estrondou como uma trombeta me chamando pelo meu nome. Eu levantei rápido, eram 3 horas da manhã e disse ao meu esposo: “Deus está aqui, ele me chamou pelo nome”. Ele disse que não ouviu nada, mas eu fui rapidamente para sala da minha casa e comecei a falar com Deus e senti a presença d’Ele e que iria me curar. Na madrugada seguinte, às 3 horas da manhã, novamente, o Senhor se manifestou da mesma maneira, chamando-me pelo nome, e estrondou sua voz como de trombeta. Porém, dessa vez, eu não ouvi, quem ouvi foi meu esposo e creio que Deus queria mostrar para o Luís que era realmente quem estava ali, pois o Luís estava temeroso, pensando que eu estava delirando no dia anterior. Meu marido disse: “Claudete, acorda porque o Senhor está te chamando.” Foi muito choro e muita alegria naquela madrugada.
No domingo, quando fui à igreja, após a pregação, o Pastor Marsilvio me chamou e disse: “Claudete, o Senhor falou para eu entregar o seu milagre hoje. Suba aqui.” Ele colocou o azeite na sua mão e a colocou na minha boca. Sentiu o nódulo que estava muito volumoso e clamando, disse: “Câncer maldito, desce agora, saia da boca da serva do Senhor, porque recebi ordem doSenhor, e você vai sair agora.”
Depois que ele orou, fui para casa e, no dia seguinte, foi impressionante o que aconteceu. Até o buraco de onde se retirou o tecido para biópsia, e que o médico falou que demoraria em torno de 30 dias para cicatrizar, havia fechado e murchou aquele volume que parecia um ovo no céu da boca.
Eu tinha consulta na segunda-feira (dia 05) para levar os exames e marcar a cirurgia. O médico olhou, e olhou de novo e disse: “Claudete, o que você fez? Não tem mais nada na sua boca.” E eu disse: Não fiz nada. Como assim? E ele repetiu: “Não tem nada aqui”, e me levou para repetir exames que ele havia feito no primeiro dia, com os aparelhos, luzes. Ele me disse: “Olha, é impressionante, mas posso falar que você nasceu de novo. Nós vamos fazer um exame aqui, mas todas as células estão necrosadas, estão todas mortas. Olha, sinceramente, eu não tenho explicação.” Eu olhei para ele e disse: “Mas eu tenho uma. Quando o senhor disse para eu ter fé porque só Deus poderia fazer algo por mim, eu fui clamar, e toda uma igreja foi clamar comigo.
O senhor sabe o que significam muitos joelhos dobrados, clamando diante de um Deus vivo e poderoso? Eu creio que é isso. Então é um milagre de Deus na minha vida.” E ele disse que iria me dar mais dois meses, porque seria necessário fazer uma cirurgia para remover as células mortas, fazendo uma raspagem.
Brincando, disse: “Mas, como você é uma pessoa de muita fé, pode ser que quando você chegar aqui, o seu organismo vai ter expelido e nem raspagem você precise fazer”. E fui para casa.
Quando fui no retorno, depois de dois meses,realmente o meu organismo havia expelido todas as células necrosadas, portanto, não havia nada para ser raspado. Tudo estava totalmente limpo. Ele me deu alta e disse que ele não tinha mais nada o que fazer e que eu nascera de novo.
Esse foi um grande milagre na minha vida, porque meu pai também tinha câncer e perdi meus dois irmãos: um com 34 anos e outro com 43 anos, com câncer. Eu estava chegando aos meus 46 anos e o inimigo veio me afrontar com a mesma enfermidade. A família já tinha esse histórico de câncer, uma maldição hereditária, mas quando nós nascemos de novo, nascemos para Jesus,realmente somos nova criatura. Creio nisso. Creio que tenho o DNA de Cristo.
Transmito esse testemunho às pessoas, pois creio que quem quiser nascer de novo, poderá ser curado, porque eu fui curada em menos de 30 dias após a manifestação da doença, que ocorreu no 08 de dezembro de 2014;diagnosticada com câncer no dia 15 de dezembro tendo recebido o diagnóstico da cura no dia 5 de janeiro de 2015. Então, foi muito rápido, porque Deus é um Deus De maravilhas, um Deus vivo!
“Quando Deus me chamou, a voz estrondou como uma trombeta me chamando pelo meu nome.”
